Enquanto isso no Sozinha Não
conversamos sobre a decisão de não ter filhos e o espaço que a brincadeira tem na nossa vida.
A gente fica super contente quando os assuntos que mais estão nos interessando também chamam atenção de vocês.
Na prática, produzir conteúdo passa por chute + um cruzamento atento do que estamos percebendo das conversas que temos online e offline.
Um jeito dessa produção ser uma aposta mais certeira é conhecer quem lê, assiste e ouve os nossos conteúdos. Por isso, criamos uma pesquisa rapidinha pra gente saber um pouco mais sobre você e poder criar de forma mais aproximada com os seus gostos.
Para participar é só clicar no botão aqui embaixo:
| No Sozinha Não, tivemos:
~ Começamos o mês com um Conversa com Gabi polêmico e super importante: a decisão de não ter filhos. Convidamos a jornalista, escritora, cartunista e artista plástica Bruna Maia para esse papo, pois além de ter escolhido desde muito cedo que não queria ser mãe, ela lançou a pouco um livro falando sobre o asssunto.
Vou deixar aqui um trechinho do nosso papo em vídeo no Instagram, pra você dar uma espiada.
~ Você brinca? Eu e a Gabi nos demos conta que não temos o costume de brincar, ou seja, de praticar atividades quem não tem um objetivo, que precisam ser úteis ou nos levar para algum lugar diferente do sentir prazer e se divertir.
Suspeitando que não estamos sozinhas nessa, levamos esse assunto para o Conversa com Gabi que saiu essa semana.
Tem um trechinho do livro Como Adiar o Fim o Mundo, do Ailton Krenak, que eu leio na introdução do episódio e que seria legal você ler com a sua voz, pois ele vale MUITO.
“A vida não é para ser útil. Isso é uma besteira. A vida é tão maravilhosa que a nossa mente tenta dar uma utilidade para ela. A vida é fruição. A vida é uma dança. Só que ela é uma dança cósmica e a gente quer reduzi-la a uma coreografia ridícula e utilitária, a uma biografia: alguém nasceu, fez isso, fez aquilo, fundou uma cidade, inventou o fordismo, fez a revolução, fez um foguete, foi para o espaço… Tudo isso, gente, é uma historinha tão ridícula! A vida é mais do que tudo isso. […] Nós temos de ter coragem de ser radicalmente vivos. E não negociar sobrevivência.”
Que a gente possa ter cada vez mais coragem de ser radicalmente vivas <3